A ABVE divulgou nota oficial nesta segunda-feira, 2/5/22, na qual desmente qualquer participação em grupos de trabalho sobre padrões de conectores ou bocais de postos de recarga para carros elétricos.
Alguns veículos de mídia publicaram nos últimos dias a informação de que a ABVE estaria participando de um suposto GT com o Inmetro para tratar do tema, o que foi negado pela Associação.
A ABVE não participa de nenhum grupo de debate sobre padrões de conexão de eletropostos – nem com o Inmetro e nem com qualquer outra entidade.
O entendimento da ABVE é que os padrões de conexão, tomadas ou bocais dos eletropostos em operação no Brasil serão decididos gradativamente pela evolução natural do mercado de eletromobilidade no país.
A ABVE participa, sim, de um GT com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), mas especificamente para tratar de protocolos de segurança na instalação de eletropostos e de interconectividade.
Leia a íntegra:
ABVE APOIA DIVERSIDADE DE PADRÕES DE CONECTORES NOS ELETROPOSTOS
A propósito de notícias que circularam na semana passada em alguns veículos de informação, sobre padronização de conectores de eletropostos, a ABVE faz os seguintes esclarecimentos:
1-A ABVE não participa de nenhum Grupo de Trabalho com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) sobre padronização de conectores ou tomadas de eletropostos no Brasil, e nem sobre qualquer outro tema.
2- A ABVE desconhece qualquer iniciativa do Inmetro para tratar de padrões de conexão de carregadores.
3-A ABVE participa, sim, desde 2021, de um Grupo de Trabalho com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), mas para debater especificamente normas de segurança operacional na instalação de eletropostos e protocolos de comunicação e interconectividade entre esses equipamentos e os diferentes modais de transporte elétrico.
4-Por expressa orientação da diretoria da ABVE, o GT ABVE-ABNT não trata de padronização de conectores, bocais ou tomadas de eletropostos.
5-A ABVE respeita os diferentes modelos de conexão a eletropostos hoje adotados pelos veículos elétricos/eletrificados comercializados no Brasil e entende que tal padronização – se houver – será uma decisão de mercado, tomada naturalmente, ao longo do tempo, pelos consumidores e pela indústria automotiva.
São Paulo, 2 de maio de 2022.